quarta-feira, 9 de abril de 2025

Rita Mendonça - Minha trajetória profissional (9Abr25)

#pratodesverem: Rita é mulher negra não retinta. Tem cabelos grisalhos trançados, olhos pretos e sorri para a câmera. Usa blusa preta.


Rita de Cássia Tenório Mendonça
Brasileira, solteira, 54 anos, advogada (OAB AL n.º 5114)
ritamendonca2015@gmail.com / ritarita2000@gmail.com
82.999733380 / 27.99223-7133
Linkedin: www.linkedin.com/in/ritamendonça
Currículo lattes: http://lattes.cnpq.br/6117579722177969
Desde 2021 residindo em Mariana/MG
Disponibilidade para mudança e viagens frequentes



Formação acadêmica:

• Graduada em Direito pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL, 1996).
• Pesquisadora da Escola Superior do Ministério Público da União (ESMPU, 2007/2009)
• Especialista em Educação em Direitos Humanos e cidadania pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL, 2012).
• Especialista em Participação Democrática, República e Movimentos Sociais pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG, 2014).
• Especialista em Gestão de Políticas Públicas de Gênero e Raça pela Universidade de Brasília (UnB, 2015)
• Extensionista em Enfrentamento e Prevenção dos Problemas Relacionados ao Uso de Drogas pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC, 2015).
• Pós-graduanda em Gestão Estratégica de Recursos Humanos pelo FIA Business School (previsão de conclusão em 2026).



Experiência profissional:

• Especialista de Direitos Humanos (DH) da Fundação Renova (Reparação da Bacia do Rio Doce) de 2019 até a presente data.
• Analista de Direitos Humanos da Fundação Renova (Reparação da Bacia do Rio Doce) em 2018-19.
• Secretária de Estado Adjunta da Mulher e dos Direitos Humanos do Governo do Estado de Alagoas em 2015.
• Secretária Executiva de Gestão Interna da Secretaria da Mulher e dos Direitos Humanos do Governo do Estado de Alagoas em 2016.
• Superintendente de Direitos Humanos e Igualdade Racial do Governo do Estado de Alagoas em 2016-18.
• Consultora em Diversidade, Equidade e Inclusão (DEI) e instrutora de cursos de aprendizagem do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial em Alagoas (Senai/AL) em 2015.
• Assessora Jurídica de Direitos Humanos em gabinete parlamentar da Câmara dos Deputados em 2011-15.
• Assessora Jurídica do Ministério Público do Trabalho em Alagoas (MPT/AL) em 1996-2011.
• Consultora em DEI da Federação da Indústria em Alagoas (FIEA), atuando no Senai (2008-09) e Sesi (2010)


Resumo das experiências e qualificações:

• Na Fundação Renova:

- iniciei minha relação de trabalho em Linhares/ES, como ponto focal de Direitos Humanos na operação de deslocamento das famílias para a realização das obras da ensecadeira. Em 2021, para melhor acompanhamento da dinâmica dos reassentamentos e aproximação dos territórios mais complexos, passei a residir em Mariana, embora atue circulando por todo território de atuação.
- nos reassentamentos, atuei com foco no relacionamento com comunidades, moradores, fornecedores, trabalhadores diretos e terceirizados, participando de reuniões, treinamentos, visi-tas e grupos de trabalho.
- participei de audiências públicas e reuniões de Câmaras Técnicas, do Comitê Interfederativo, inclusive quando realizadas em Brasília/DF.
- acompanhei reuniões e negociações com grupos específicos, como a comunidade quilombola de Degredo, comunidades de Regência, Povoação e Patrimônio da Lagoa (Sooretama/ES). Atuei em manifestações, como bloqueios de ferrovia em Baixo Guandu/ES.
- atuei como ponto focal da Ouvidoria e do Canal Confidencial, atuando diretamente na resolução de demandas individuais de pessoas atingidas e de colaboradores (diretos e terceirizados), da apuração até a resolução efetiva dos casos.
- integrei a estratégia de estruturação institucional da Gerência de Direitos Humanos da Fundação Renova.
- realizei a gestão de contratos e parcerias da área.
- participei ativamente da elaboração, revisão períodica e execução do Programa de Respeito aos Direitos Humanos da Fundação Renova, voltado à promoção e integração da temática, prevenção, mitigação e remediação de eventual desrespeito a esses direitos.
- realizei, juntamente com a equipe, a estão dos controles preventivos e corretivos do risco estratégico institucional de desrespeito aos DH.
- realizei, juntamente com equipe, a devida diligência em DH para contratação de fornecedores.
- fui ponto focal de gestão de impactos das obras dos reassentamentos à luz do respeito aos DH.
- realizei, juntamente com a equipe, o planejamento, gestão e execução das ações da Gerência de DH, sendo a responsável pelo eixo de Promoção (Educação e Comunicação de DH), conduzindo a melhoria contínua, assegurando registros, rastreabilidade e efetividade das ações, planos e projetos.
- elaborei, juntamente com a equipe, respostas da Fundação Renova a organismos internacionais, nacionais e não governamentais de DH (ONU, OEA, MDHC) sobre temas relativos à re-paração, ODS e ESG.
- fui ponto focal de Programas e às áreas da Fundação Renova para as temáticas DH.
- realizei relacionamento direto com comunidade, poder público, fornecedores, mantenedoras, trabalhadores diretos e terceirizados, entre outros stakeholders.
- idealizei e coordenei o Comitê de Diversidade e Respeito da Fundação Renova, responsável pela gestão das ações de promoção, prevenção, mitigação e remediação das temáticas diver-sidade e inclusão, bem como enfrentamento às questões de assédio, discriminação, importu-nação e outras formas de tratamentos desrespeitosos.
- coordenei os Grupos Intersetoriais de Impactos das Obras, instituídos por território de atuação, instância coletiva de tomada de decisão estruturada, inclusive para casos complexos e crises, atuando junto à Sala de Situação.
- realizei a gestão dos alojamentos de fornecedores (NR 24 e diretrizes de trabalho decente da OIT).
- atuei fortemente junto à fornecedores críticos, com baixa performance e problemas complexos de desrespeito aos direitos trabalhistas. Meu trabalho e emprenho foi reconhecido publicamente por construtora fornecedora, em evento de premiação realizado pela Fundação Renova, ao final de 2025, pela excelente retomada de credibilidade e reputação da empresa, após período crítico.
- participei, junto com a equipe, do Comitê Central, Subcomitês, Sala de Crise, Planos de Contingência e tratativas diretas com pessoas e comunidades atingidas.

• Experiência em gestão de equipes multidisciplinares, com diferentes níveis de escolaridade (de analfabetos funcionais até pessoas com mestrado), grupos de diversidade (gênero, raça, geração, origem, classe social, pessoas com deficiência, LGBTQIAPN+, reeducandas do sistema prisional, com diferentes ideologias políticas, escolhas religiosas e orientações filosóficas).

• Experiência com elaboração, planejamento, execução e gestão de projetos, com foco na melhoria contínua dos processos e fluxos de trabalho, assegurando registros precisos, rastreabilidade das ações e performance satisfatória da equipe.

• Experiência com gestão de projetos e parcerias para cumprimento da responsabilidade social corporativa, conduzidos junto à stakeholders como agentes públicos, organizações da sociedade civil, comunidades, movimentos sociais e ativistas.

• Assessorei entidades (nacional e estadual) que agregam, respectivamente, representação de mais de 50 associações de defesa de direitos de pessoas com deficiência, sendo a responsável pela validação de documentos, redação de atas em tempo real, aprovação de alterações estatutárias e condução de eleições de diretoria.

• Experiência em Relações Institucionais e Governamentais (RIG) com vivência em ambientes de agentes públicos da alta gestão dos Poderes Judiciário, Executivo e Legislativo (municipais, estaduais e federal).

• Ampla experiência em elaboração e execução de treinamentos e campanhas, inclusive em ambientes complexos (espaços de obra e frentes de trabalho), com habilidade para dialogar com pessoas de baixo letramento, neuro diversas, com limitações cognitivas, transtornos psicossociais, ideações suicidas e deficiências intelectuais. Sigo as diretrizes de Educação em Direitos Humanos, na perspectiva pedagógica da Educação Popular e da Educomunicação, atuando em espaços virtuais e em campo, com poucos recursos de sala de aula.

• Experiência na gestão do Direito Humano à Comunicação e à Informação, desenvolvendo estratégias para disseminação de temas relevantes e assuntos complexos, além de subsídios para tomada de decisão apoiada de grupos com baixo letramento. Para atuar, utilizo diretrizes de acessibilidade comunicacional e digital; Metodologia da Linguagem Simples (recomendada pela Organização das Nações Unidas – ONU); princípio central da Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), “Consentimento Livre, Prévio e Informado (CLPI)” e diretrizes da Licença Social para Operar (LSO), priorizando o use de os termos corretos e nomenclaturas adequadas para cada situação.

• Experiência com Direitos Humanos e Empresas (prevenção, proteção, promoção e remediação) em temas como mecanismos de grivance, análise de riscos, auditoria e devida diligência em DH, nos termos dos Princípios Orientadores sobre Empresas e Direitos Humanos (ONU).

• Amplo conhecimento em Saúde e Segurança do Trabalho e normas regulamentadoras (NR) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), inclusive a NR 24 (condições sanitárias e de conforto nos locais de trabalho), em consonância com diretrizes de trabalho decente da Organização Internacional do Trabalho (OIT) para enfrentamento à escravidão contemporânea.

• Ampla experiência de atuação com temáticas assédio (moral e sexual), importunação, discriminação e outras formas de tratamentos desrespeitosos no meio ambiente de trabalho, elaborando políticas, procedimentos, planos de ação, criando e coordenando comitês e grupos de trabalho, realizando formações, treinamentos, campanhas, apurações, escutas, relatos, testemunhos e encaminhamentos de casos.

• Condução de grupos de trabalho, para legitimação de tomadas de decisão; desenvolvimento de planos, estratégias e análises de cenário para resolução de demandas individuais e coletivas com alto impacto social, sempre alinhadas com os propósitos da organização e a dignidade das pessoas envolvidas.

• Experiência de atuação com áreas de Segurança Pública (humanização das operações e verificação de condições de trabalho de Policiais Civis e Militares) e segurança privada patrimonial (integrando salas e comitês de crise, realizando estudos de casos e desenvolvendo procedimentos e protocolos para situações de ameaça à segurança pessoal no exercício do trabalho).

• Experiência em ambientes conflituosos, desenvolvendo e apoiando estratégias de mediação em territórios indígenas, quilombolas e ciganos; diálogos e escuta ativa de população em situação de rua, moradores de periferia, assentamentos humanos precários e pessoas abrigadas em instituições totais (comunidades terapêuticas, pessoas encarceradas e suas famílias).

• Experiência em espaços de reassentamento, situações de deslocamentos involuntários, atuando com gestão de risco de desastres (prevenção, preparação, resposta e reconstrução), crises e emergências, protocolos e planos de contingência, sempre com foco nas especificidades dos grupos de diversidade e vulneráveis.

• Ampla experiência ministrando palestrante, cursos e formações, produzindo conteúdos (apresentações, manuais, guias, cartilhas) sobre DEI, DH e acessibilidade.

• Experiência com ordenação de despesas em órgãos públicos e gestora de contratos e parcerias em organizações privadas.

• Carreira jurídica estruturada em décadas de atuação nas áreas de Direitos Humanos, Direito Processual do Trabalho e Direito do Trabalho.



Habilidades

• Empática, proativa, acolhedora, resiliente, adaptável, multitarefas, versátil.
• Facilidade de trabalhar em equipe, em rede e gestão compartilhada, focada no desenvolvimento contínuo das pessoas.
• Amplo conhecimento de gestão da temática DEI, DH e acessibilidade.
• Habilidade para desenvolver soluções alternativas e pouco convencionais, mas mensuráveis e alinhadas com os propósitos da organização.
• Foco na normativa nacional e internacional de Direitos Humanos tais como diretrizes ESG (environmental social and governance), ODS (Objetivos de Desenvolvimento sustentável), Princípios Orientadores da ONU sobre Empresas e Direitos Humanos e PVSDH (Princípios Voluntários sobre Segurança e Direitos Humanos).
• Forte atuação com décadas de experiência na inclusão de pessoas com deficiência (PcD) no mercado de trabalho, com estratégias próprias para cumprimento da lei de cotas; metodologias de recrutamento, atração, cadastramento, desenvolvimento e retenção de talentos de grupos de diversidade.
• Foco em relações de trabalho, ambientes e postos de trabalho adequados e respeitosos. Capacidade de propor melhoramentos, adaptações razoáveis e soluções em acessibilidade (arquitetônica, nos transportes, comunicacional, digital, instrumental, funcional, metodológica, programática, natural, atitudinal) de baixo ou nenhum custo.
• Domínio das ferramentas de gestão e produtividade do Pacote Office, com ênfase em Excel, Word e PowerPoint, aplicadas à análise de dados, elaboração de relatórios e apresentações institucionais.
• Inglês básico (em aprimoramento contínuo), espanhol intermediário (em aprimoramento con-tínuo) e Língua Brasileira de Sinais (Libras) básica (em aprimoramento contínuo).


Outras formações relevantes

• Curso sobre Formação em Integridade, prevenção e combate à corrupção (Ethos, 2024)
• Curso sobre Empresas e Direitos Humanos (Ethos, 2024)
• Curso Gestão de Riscos ASG-ESG no Contexto da Sustentabilidade (ethos, 2024)
• Curso Cultura de Integridade para Líderes e Futuros Líderes (ethos, 2024)
• Curso Valor Estratégico/ ODS e a Agenda 2030 (Ethos, 2024)
• Curso “Trabalhando a cultura organizacional e integridade em negócios” (Ethos, 2024)
• Curso “Gestão ASG: atributo fundamental para a transformação e perenidade dos negócios” (Ethos, 2024)
• Curso Due Diligence em Direitos Humanos, (Ethos, 2024)
• Curso sobre a Metodologia da Linguagem Simples pela Escola Nacional de Administração Pública (Enap, 2024).
• Curso Gestão de Ouvidorias pela Escola Nacional de Administração Pública (Enap, 2024).
• Curso sobre Formação em Integridade, prevenção e combate à corrupção (Ethos, 2023)
• Curso sobre Violência de Gênero e Direito Antidiscriminatório (Mackenzie, 2023)
• Curso Gestão da Diversidade e Inclusão (Ethos, 2022)
• Curso sobre Empresas e Direitos Humanos (PUC RJ, 2021)
• Formação continuada em Áudio-descrição – Tradução Visual pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE, 2016-18).
• Curso em Tecnologia Social do Emprego Apoiado (para inclusão de grupos vulnerabilizados) pelo Ministério da Ciência e da Tecnologia da Informação (MCT, 2013).


Menções honrosas:

• Idealizou o protocolo de segurança pessoal para casos de violência doméstica em regime de teletrabalho da Fundação renova (botão do pânico), projeto que estruturou retaguarda de apoio à mulher vítima de violência.
• Articulista com artigos publicados em diversos canais reconhecidos no meio jurídico, nas Ciências Políticas e na área da Assistência Social (inclusive na Revista Eletrônica da Presidência da República, n.º 51).
• Proposições e posicionamentos já foram recomendados pela Biblioteca do Senado e pelo temário do Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região (TRT/PR).
• Artigo de autoria própria – que defende a possibilidade de pessoas com deficiência ocuparem postos de trabalho considerados perigosos, como a vigilância patrimonial armada – já foi utilizado como argumentação de defesa em contestação apresentada pela Advocacia Geral da União (AGU) em ação judicial que tramitou perante o Supremo Tribunal Federal (STF).
• Nomeada pela Ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência (atual Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania) para integrar o Grupo de Estudos para aprimoramento do texto do projeto de lei que resultou no sancionamento da Lei Brasileira da Inclusão (Brasília, 2012).
• Atuação em prol dos direitos humanos LGBT reconhecida e premiada com menção honrosa pela Associação de Trans e Travestis do Estado de Alagoas (ASTTAL, 2017) e pelo Conselho Municipal de Promoção dos Direitos Humanos LGBT da Cidade de Maceió/AL (2018).


Algumas Publicações:

• Guia Alagoas Inclusiva de orientação para empregadores e profissionais de recursos humanos (publicado pelo Senai/AL).
• A efetividade da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência – coordenação do livro e autora de dois capítulos (publicado pela EDUFEPE – UFPE).
• O Guia – manual para profissionais de comunicação (publicado pela Câmara dos Deputados do Brasil).
• Quer um Conselho? Exerça seus Direitos – cartilha de orientação para criação de conselhos municipais de direitos das pessoas com deficiência (publicado pela Câmara dos Deputados do Brasil).


Referências profissionais:

• Juliana Souto – foi Diretora da Fundação Renova (em liquidação)
• Christiana Freitas – é Gerente da Área de Direitos Humanos da Fundação Renova (em liquidação)
• Camila Nogueira – é Gerente da Ouvidoria da Samarco e foi Coordenadora da Área de Direitos Humanos da Fundação Renova (em Liquidação)
• Alpiniano do Prado Lopes – é Procurador do Ministério Público do Trabalho em Goiás
• Rafael Gazzaneo – é Procurador do Ministério Público do Trabalho em Alagoas
• Rodrigo Alencar – é Procurador do Ministério Público do Trabalho em Alagoas
• Roseane Cavalcante de Freitas – foi Deputada Federal por Alagoas
• Daniele Maciel – Presidenta da Associação Brasileira de Recursos Humanos – Seccional Pernambuco (ABRH PE)
• Patrícia Oliveira – Presidenta da ABRH AL
• Kátia Vasconcelos – foi presidenta da ABRH ES
• Raquel Pinto – Presidenta da Comissão de Direito de Família Homoafetiva do Instituto Brasileiro do Direito de Família – Seccional Alagoas (IBDFAM AL)


Trabalhos voluntários:

• Presidenta do Instituto Guerreiros da Inclusão (IGI) de estudos e pesquisas em direitos humanos, atuando na defesa de direitos humanos de pessoas vivendo com HIV/Aids, LGBTQIAAPN+ e pessoas com deficiência (2017 até a presente data).
• Vice-presidenta da Comissão de Direito de Família Homoafetiva do Instituto Brasileiro de Direito de Família (IBDFAM) de 2018 até a presente data.
• Membra do Núcleo de Combate às Desigualdades nas Oportunidades de Trabalho em Alagoas (NCDOT/AL, 1998 a 2008); do Fórum Estadual pela Erradicação do Trabalho Infantil em Alagoas (FETIPAT/AL, 2000-09); do Fórum Estadual Lixo e Cidadania em Alagoas (2000-03); do Fórum Alagoas Inclusiva (Fórum ALIn, 2008 a 2013).
• Consultora Jurídica e de Direitos Humanos da Associação dos Deficientes Físicos de Alagoas (Adefal, 2007-08), da Federação de Entidades de Deficientes Físicos de Alagoas (Fedefal, 2007-08), da presidência do Conselho Municipal dos Direitos das Pessoas com Deficiência de Maceió (CMDPD, 2007-08).
• Membra titular – representante governamental – dos Conselhos Estaduais em Alagoas de Assistência Social (CEAS); do Idoso; de Segurança Alimentar; de Defesa dos Direitos Humanos; de Promoção da Igualdade Racial; dos Comitês Estaduais de Políticas de Combate à Tortura e dos Povos Tradicionais (2015-2018).
• Presidenta do Conselho Estadual de Combate à Discriminação e Promoção dos Direitos Humanos de Pessoas LGBT em Alagoas (2016-17).
• Membra perante a Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Alagoas da Comissão dos Direitos da Pessoa com Deficiência (2014-2017); membra Consultora da Comissão Especial dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (CFOAB, 2015-17).
• Diretora Jurídica e de Diversidade da Associação Brasileira de Recursos Humanos – Seccional Alagoas (ABRH/AL, 2014-2018).
• Consultora jurídica da Organização Nacional de Entidades de Deficientes Físicos (ONEDEF, 2007-18).
• Presidenta da Comissão de Diversidade Sexual e de Gênero da OAB – Seccional Alagoas (2017-18).
• Membra dos Grupos de Trabalho instituídos pela Secretaria de Estado da Segurança Pública (violência por LGBTfobia em Alagoas) e pela Secretaria de Estado da Educação (enfrentamento à LGBTfobia em Alagoas).
• Proferi palestras em diversos estados, principalmente Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Distrito Federal, em universidades públicas e privadas, em entidades e organizações da sociedade civil, em secretarias de estado, órgãos do Ministério Público, Judiciário Trabalhista, Conselhos de Direitos e em Conferências Municipais e Estaduais na área da pessoa com deficiência, direitos humanos, gênero e igualdade racial.


Outros temas em que atua:

• Movimentos sindicais, acordos, convenções e dissídios coletivos;
• Comunicação não violenta, escuta ativa, soluções alternativas, justiça restaurativa e negociações;
• Proteção do trabalhador adolescente e de jovens no primeiro emprego, lei de estágio e lei de aprendizagem;
• Retomada de pessoas egressas do sistema prisional, vítimas de tortura, pessoas resgatadas do trabalho escravo e da exploração sexual, pessoas em situação de rua, egressas de clínicas de reabilitação de álcool e outras drogas;
• Inclusão de pessoas imigrantes e refugiadas;
• Defesa de direitos de pessoas vivendo e convivendo com HIV/Aids;
• Enfrentamento à intolerância e garantia do respeito à diversidade religiosa com ênfase nas religiões de matriz africana e suas tradições;
• monitoramento de políticas públicas, controle social, incidência política, articulação com o terceiro setor e participação democrática;
• Experiência com proposições dos parlamentos (regimentos internos, rotinas, tramitações, comissões e protocolos; organização de audiências e consultas públicas, moções, votos, discursos, estudos, divergências, projetos de lei, de resoluções e de emendas constitucionais);
• Experiência com operações de fiscalização do trabalho, rotinas de conciliação e negociação, emissão de pareceres, requisitórios precatórios, ajuizamento de ações civis públicas e ações coletivas em defesa de direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos.

sábado, 21 de setembro de 2024

Hoje é o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência. Você sabe porque, como e quando essa data surgiu?

Hoje, 21 de setembro, é o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência. Esta data é comemorada desde 1982 por iniciativa dos próprios movimentos sociais de pessoas com deficiência, que ano após ano foram realizando articulações para que a data entrasse no calendário oficial de datas comemorativas do país.

Em 2005 finalmente houve êxito e foi sancionada a Lei Federal n.º 11.133. Nessa época, o Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Conade) e o órgão máximo de governo que naquela época tratava dos direitos da pessoa com deficiência, a Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa com Deficiência (Corde), eram integrantes da Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República (agora integram o Ministério dos Direitos Humanos). E ambos articularam diretamente nas mobilizações, conversas e articulações junto aos parlamentares para aprovação do projeto de lei.

A coordenadora nacional (Corde) era a Dra. Izabel Maior, médica e docente da UFRJ, ainda hoje nossa grande referência nacional e internacional sobre direitos das pessoas com deficiência.

O Presidente da República do período era Lula. E quem sancionou (assinou) a lei em 14 de julho foi o Vice-Presidente José de Alencar (falecido em 2011), juntamente com a presidenta Dilma, que na época era Ministra da Casa Civil.

O projeto de lei foi de autoria do Senador Paulo Paim. E teve como relator o Deputado Eduardo Barbosa, ambos parlamentares envolvidos na temática deficiência e referências no Congresso Nacional para o segmento.

O presidente do Conade era Adilson Ventura, pedagogo e historiador, falecido em 2010. Ele foi presidente do Conade por dois mandatos, bem como realizou a 1ª Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência.

Independente de ideologia política, é importante recordar, reverenciar e reconhecer a participação e empenho de cada uma dessas pessoas envolvidas com a criação desta data comemorativa.

Pela passagem da data, compartilho postagem de outra grande referência na temática, a socióloga Marta Almeida Gil.  É só clicar em seu nome aqui no texto e será direcionado para a sua postagem no linkedin.

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#recordaréviver

segunda-feira, 20 de maio de 2024

Agora tem uma pessoa trans na minha empresa. O que eu faço!?

Descrição da Imagem #pratodesverem - Rita sorri para a foto. Tem cabelos trançados e olhos pretos. É uma mulher negra de pele parda, não retinta.  Usa blusa preta e muitos colares coloridos.


Dia desses, uma pessoa pediu ajuda porque seria a responsável para realizar a ambientação da primeira trans que iria trabalhar em sua organização. Ela queria que tudo saísse bem, porque pretendia criar um programa atraindo mais talentos de pessoas de gênero e sexualidade diversas para a empresa onde conduzia a área de Gestão de Pessoas.  Só que se sentia insegura, pois tinha esse ímpeto de se engajar, mas nunca tinha trabalhado com a temática.

Me senti à vontade para contribuir e listei vários pontos de atenção de forma bastante orgânica, pois foi uma conversa informal. Quando vi, tinha enviado um pequeno manual com cinco boas práticas para inclusão de pessoas trans no ambiente de trabalho.

Resolvi compartilhar aqui também para o fio da ideia não se perder. Lá vai:

1. Compromisso claro e firme da alta gestão da empresa

Não pode haver dúvida de que não há tolerância para a transfobia. Os líderes precisam deixar claro que nenhuma discriminação será aceita e que há um compromisso efetivo de estabelecer um ambiente seguro e acolhedor para essas pessoas.

Sugestões: a) divulgar um posicionamento escrito da alta gestão pelos emails ou intranet da organização; b) divulgar vídeos pelos canais e grupos de whatsapp/telegram das equipes, com as lideranças se posicionando.

2. Criação de normas e diretrizes claras

As especificidades das pessoas transgênero precisam constar das normas internas da organização. Temas difíceis e polêmicos precisam ser enfrentados de maneira oficial, para que haja clareza: direito ao uso do nome social, acesso a banheiros de acordo com a identidade de gênero, cobertura das famílias homoafetivas com os mesmos benefícios concedidos às demais famílias, obrigação de respeitar a orientação sexual e a identidade de gênero de todos as pessoas, em todas as interações e comunicações.

Sugestões: a) criar uma norma interna específica para a temática (pode ser uma política ou procedimento); b) incluir 'respeito à diversidade' entre os valores da organização; c) utilizar linguagem inclusiva e neutra na perspectiva de gênero.

3. Realizar ações educomunicativas

É imprescindível para que haja uma mudança de cultura e melhoria do letramento de toda a equipe que se invista em treinamentos e campanhas. Para isso, é importante elaborar uma programação que envolva ações em formatos diversos, tais como: treinamentos, palestras, rodas de conversa, cine debate, entre outros. Estas ações vão melhorar o letramento das pessoas e lhes dar mais ferramental para a compreensão da temática e formação de sua própria convicção, a partir de acesso à informação segura e de qualidade. Em paralelo, elaborar materiais educacionais, como campanhas, cartilhas, artigos, manuais de boas práticas, quiz, jogos, espaços de diálogo na intranet.

Sugestão: a) marcar as datas significativas com ações de letramento; b) sempre divulgar os artigos das leis que proibem ou consideram crime as práticas discriminatórias, para que as pessoas possam constatar por si mesmas as consequências em adotar uma conduta desrespeitosa, assediadora e discriminatória contra pessoas trans no ambiente de trabalho.

4. Formação das lideranças e de multiplicadores

É fundamental investir em formação robusta para a alta gestão. É importante preparar também as pessoas em posições estratégicas, tais como líderes de equipes, principalmenta das áreas: Gestão de Pessoas, Facilities, Saúde e Segurança do Trabalho, Segurança Patrimonial, Ouvidoria, Compliance, Jurídico, Comunicação, entre outras. Essas equipes precisam estar prontas para lidar adequadamente com as questões relacionadas à identidade de gênero. Cada uma, dentro de seus papéis e responsabilidades, podem contribuir com a inclusão da diversidade.

Sugestão: temas como saúde mental, assédio moral e sexual, importunação, são importantes e estão interconectados. Por essa razão, é importante que a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) também tenha um bom letramento sobre diversidade e inclusão.

5. Oferecer escuta qualificada e sem julgamento para todas as pessoas

Quando tratamos de temáticas em direitos humanos temos que assegurar espaço de confiança para TODAS as pessoas e formas de manifestações, mesmo aquelas indesejadas e que querem negar os direitos e a presença das pessoas trans. Escutar não significa concordar. Ao contrário: com essa escuta podemos criar espaços de confiança para que as pessoas mais resistentes se sintam seguras para repensar seus conceitos por meio de diálogos qualificados e que as respeite . Muitas vezes, ela nunca ouviu outro ponto de vista sobre as pessoas trans. E precisam ter a oportunidade de transitar por outros espaços e outras narrativas.

Quando falamos de Diversidade, Equidade, Inclusão e Pertencimento (DEIP) precisamos assegurar espaço para TODAS AS PESSOAS. Todas, mesmo! Até as que não concordam com a gente.

segunda-feira, 29 de janeiro de 2024

Você sabe como são feitas as leis no Brasil?

O Projeto de Lei (PL) n.º 4.768/23 obriga os municípios a disponibilizarem informações sobre desastres. Ele foi aprovado ontem, 9, na Comissão de Integração Nacional e Desenvolvimento Regional da Câmara dos Deputados. O PL tem parecer favorável de seu relator e possui caráter conclusivo, seguindo para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

Sendo aprovado, mudará a Lei n.º 12.608/12, que institui a Política Nacional de Proteção e Defesa Civil (PNPDEC).

Pelo PL, as informações deverão incluir causas, óbitos, pessoas afetadas ou desabrigadas, áreas atingidas, respostas adotadas, equipes mobilizadas, assistência prestada e informações sobre serviços essenciais.

Você sabe o que acontece a partir de agora?

Vamos lá, para algumas dicas 'orgânicas' sobre processo legislativo na Câmara? Sem 'rigor jurídico', tá? Elas facilitarão o entendimento do funcionamento da Casa.

A Câmara possui normas e regimentos internos, estabelecendo o que chamamos de processo legislativo, que são as regras de como as leis devem ser feitas. O que mencionarmos para a Câmara se aplica também para o Senado, todas Assembleias Legislativas dos Estados e do Distrito Federal, bem como as Câmaras de Vereadores dos Município, tá?

O da Câmara estabelece que alguns temas menos polêmicos, se caminharem sem oposição e nem grandes divergências dos parlamentares em suas comissões, não precisarão ir ao Plenário para serem votados por todos os deputados e deputadas. Significa que passando só pelas comissões que tem a ver com a temática do projeto, e sendo aprovado 'de boa' até o final, já saem de lá concluídos e prontos para serem transformadas em lei, indo para a sanção do Presidente da República.

Sabe aquela confusão de deputados no Plenário Ulisses Guimarães que a gente vê pela TV? Significa que nesse caso isso não vai acontecer. Apenas as reuniões menores ocorridas nas comissões serão suficientes para que vire lei.

É isso o que está acontecendo com o PL n.º 4.768/23. Ele vem tramitando nas comissões desde o ano passado e agora só falta passar pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara.

E aí você pensa: depois disso já vai para a sanção do Presidente? E a resposta é 'depende', porque temos que verificar se há necessidade de passar pelo Senado Federal (ou se já veio aprovado de lá), se houve divergência na apreciação pela Câmara, ou algum fato que obrigaria o projeto a mudar a tramitação e seguir outro caminho.

Sabia que qualquer pessoa consegue todas essas informações entrando no site dos órgãos públicos? Sabia que tem parlamentar que não conhece o regimento interno da Casa e suas proposições não avançam?

Nossa democracia é participativa e como cidadãos temos voz enquanto o projeto está sendo amadurecido, além de termos como acompanhar de perto o desempenho do parlamentar em que votamos.

Agir agora, porque reclamar depois não costuma adiantar muita coisa...

sábado, 10 de setembro de 2022

Tem uma pessoa surda na minha palestra! E agora???

 Tem uma pessoa surda na minha palestra. E agora!? Dicas para a gestão da falha de planejamento da sua atividade*.

 

Calma, que o problema é mais o desconhecimento do que a dificuldade de comunicação em si.  Mas é importante entender que o seu planejamento não analisou bem o ambiente e etapas imprescindíveis foram esquecidas. 

Corrigir erros é sempre mais caro, não é? Além do que há a questão reputacional, cuja correção é extremamente difícil.  Afinal, você organizou um evento em que a mensagem sutil é “pessoas com deficiência auditiva não são bem-vindas”. 

Ninguém quer ter seu nome associado ao desrespeito às pessoas com deficiência, que no Brasil são mais de 45 milhões (Censo IBGE, 2010).  E para isso não acontecer, abaixo seguem algumas sugestões para a gestão dessa falha em tempo real. E sugestões de melhorias para constar do seu relatório de pós-evento:

  • em primeiro lugar – e o mais importante – não tenha receio e nem constrangimento. É comum a gente ficar com vergonha por não sabe sinalizar, mas você vai conseguir se comunicar com essas pessoas;
  • se você foi contratado ou convidado para a palestra, ao aceitar, solicite ao organizador que se certifique de estar cumprindo todos os critérios de acessibilidade previstos em lei (Lei Brasileira da Inclusão – LBI – Lei n.º 13.146/2015), que são: língua de sinais, áudio-descrição e legendagem;
  • solicite que a organização reserve espaço nas primeiras fileiras, próximas ao local onde você irá se posicionar, para serem ocupadas pelas pessoas com deficiência auditiva.  Isso irá facilitar que eles visualizem seu rosto, sua forma de articular as palavras, expressões faciais e corporais, porque a comunicação vai muito além da voz.  E se ao longo do evento for verificado que não tem ninguém nessa condição, você libera as cadeiras, sem problema;
  • busque falar de maneira pausada e bem articulada, mas de forma natural, sem exageros e de frente para as pessoas com surdez.  Mesmo as pessoas com perdas auditivas leves ou moderadas, as que usam aparelhos ou implantes e se comunicam em português também irão se beneficiar com essa estratégia;
  • ao final da atividade, dirija-se às pessoas com deficiência auditiva para cumprimentá-las. Consulte-as se foi possível acompanhar a atividade.  Se comprometa em lhes enviar os slides de sua apresentação e textos sobre o tema da palestra, e se prontifique a convidá-las para outras ocasiões, na qual se compromete a providenciar Intérpretes da Língua Brasileira de Sinais (Libras).  Se planeje para providenciar algumas cortesias;
  • tenha sempre a mão um aplicativo ou software que converte a Língua Portuguesa para Libras. Há ótimos apps no mercado que podem ser baixados sem custo para seu celular. Eles vão te salvar numa situação emergencial.  O App não substitui o intérprete, mas vai converter a sua fala em sinais da Libras para ajudar nesse momento mais imediato de cumprimentar as pessoas e verificar como contornar a falha;
  • normalmente a pessoa surda conhece palavras-chave de uso diário.  Se não conseguir entender o que ela está sinalizando, peça para escrever em um papel ou mesmo digitar a palavra no celular.  Ao compreender, repita com ela o sinal que corresponde aquela palavra e que provavelmente ela sinalizará para você, na tentativa de se comunicar. É uma forma de você mostrar atenção e respeito pela pessoa e sua primeira língua;
  • lembre-se que o App não substitui o intérprete, pois exclui a possibilidade do uso do gestual, entonação, interjeições, expressões corporais e faciais para completar a comunicação.  É como se estivéssemos conversando com a Alexa. Ela responde, mas de forma robótica.  Falta e a inteligência social, a vivacidade e o calor humano.  A perda na comunicação é grande;
  • considere aprender alguns sinais básicos na Língua de Sinais.  É fácil encontrar pelas redes sociais e canais de youtube.  Pratique. A gente não aprende “i love you”, “this book on the table” e “good nigth”? Qual a dificuldade em aprender a sinalizar em Libras essas e outras expressões do dia a dia?
  • e nunca esquecer que nem toda pessoa surda fala em língua de sinais, mas apenas as que tem surdez profunda e de não tiveram a oportunidade de aprender também a Língua Portuguesa.  Por isso, é preciso prever Libras e legendas automáticas. E uma não substitui a outra, mas se complementam.

Esses são limites aceitáveis de resolução da falha de planejamento, enquanto a atividade está em efetiva execução.  Mas está claro que a atividade precisa de ajustes futuros, ou você poderá ter comprometido seus custos e a qualidade de seu serviço.  Afinal, você está descumprindo a legislação federal.  Volte ao seu planejamento com a maior brevidade possível e identifique a falha, ajustando-a.

O importante é a consciência de que acessibilidade é Direito Humano das pessoas com deficiência e que está prevista em lei federal.  E que esses recursos precisam constar do seu planejamento, pois é por meio dele que você assegurará que todas as pessoas presentes estão sendo tratadas com equidade, que não é a justiça que trata todas as pessoas iguais, mas é a justiça que é realizada quando se iguala as condições de participação e respeitando as diferenças entre as pessoas.

Lembram que no artigo anterior, #CompromissocomaAcessibilidade, vimos que ao divulgar palestras é preciso deixar claro que a atividade “respeita a acessibilidade e as pessoas com deficiência”, criando um campo para os inscritos informarem se tem alguma deficiência ou mobilidade reduzida, e se necessitam de recursos de acessibilidade e condições diferenciadas para participar?

Esse cuidado sutil inclusive trará mais visibilidade e clientela para seus eventos.  Acredite!

Descrição da imagem #PraTodesVerem - self de Rita. 
Mulher negra de pele branqueada, cabelos crespos, grisalhos,
amarrados em coque.  Olha para a câmera e sorri levemente. 
Está de camiseta preta e casaco jeans. 
Usa óculos de grau pretos, brincos e colar laranja.

 
#CompromissocomaAcessibilidade #Pessoascomdeficiência #Inclusão #Equidade #Diversidade #Comunicação #DireitoHumano

*Rita Mendonça é advogada, pesquisadora e consultora, especialista em acessibilidade, direitos das pessoas com deficiência, LGBTQIAP+, Direitos Humanos, ESG, Diversidade, Equidade e Inclusão (DEI).
@ritarita2000