quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

Agora é lei: Estudantes bolsistas de pesquisa terão direito a afastamento por maternidade ou adoção

Estudantes bolsistas de pesquisa terão direito a afastamento por maternidade ou adoção. Suas atividades acadêmicas poderão ser suspensas por até 120 dias e será mantido o pagamento da bolsa. É o que estabelece a Lei 13.536/17, sancionada na sexta-feira (15) e publicada nesta segunda-feira (18) no Diário Oficial da União.
A regra vale para bolsas concedidas por agências de fomento à pesquisa com duração mínima de um ano.
Segundo a lei, a bolsa de pesquisa será prorrogada pelo período correspondente ao do afastamento da pesquisadora. Deverá ser comprovado o afastamento temporário por conta de parto, adoção ou obtenção de guarda judicial para fins de adoção.
O afastamento temporário deverá ser formalmente comunicado à agência de fomento. Essa comunicação deverá estar acompanhada da confirmação da coordenação da direção do curso, especificadas as datas de início e de término efetivos, além dos documentos comprobatórios da gestação, nascimento, adoção ou guarda judicial.
Não poderá ser concedida a prorrogação a mais de um bolsista, quando for decorrente do mesmo processo de adoção e guarda. No caso de falecimento do bolsista, o cônjuge, caso também receba bolsa, poderá solicitar a prorrogação pelo período restante, exceto nas hipóteses de falecimento do filho ou abandono.
CNPq e Capes
As novas regras transformam em lei uma prática que vem sendo adotada por algumas das principais agências de fomento a estudos e pesquisas no Brasil. O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) já possuem normas internas que concedem essa prorrogação a bolsistas que recebem o auxílio por 24 meses ou mais (mestrado e doutorado).

Fonte: Agência Senado

domingo, 3 de dezembro de 2017

Mulheres negras são a principal vítima do HPV, segundo pesquisa do Ministério da Saúde



Dados preliminares de pesquisa realizada pelo#MinistériodaSaúde nas 26 capitais e no Distrito Federal alertam para o alto índice de #HPV entre jovens, principalmente #mulheresnegras.

Das mais de 7,5 mil pessoas participantes da pesquisa, 2.669 realizaram teste de HPV. Destas, 54,6% apresentaram resultado positivo e 38,4% apresentaram HPV de alto risco para o desenvolvimento de câncer.

O estudo indicou ainda que 16,1% dos jovens têm uma Infecção Sexualmente Transmissível (#IST) prévia ou apresentaram resultado positivo no teste rápido para #HIV ou #sífilis

Os dados finais desta pesquisa serão disponibilizados em abril de 2018.

Descrição da imagem #pracegover: uma camisinha de látex repousa sobre sua embalagem metálica rasgada.